O BENFICA NA “CHAMPIONS LEAGUE” …
A participação do SL Benfica nesta edição da “ Champions League “ 2012/13 está e vai ser extramente difícil!
Na jornada inaugural, o Benfica jogava em Celtic Park uma “cartada”
importante, o seu primeiro encontro sem a dupla de médios, Javi Garcia e
Witsel, principescamente vendidos no final da época de transferências,
ao que se acrescentou a ausência de Luisão e Maxi Pereira por castigo.
Ou seja, quatro peças nucleares da equipa encarnada na época passada,
obrigaram o técnico Jorge Jesus a realizar várias mexidas na equipa e
algumas estreias, sobretudo ao nível do sector defensivo.
Apesar de
sabermos que nada é fácil no reduto escocês, onde nunca alguma equipa
portuguesa conquistou um triunfo, o Benfica demonstrou que podia ter
feito melhor, mesmo tratando-se de um jogo muito táctico onde ambas as
equipas tiveram receio de “ meter a carne toda no assador ”.
Não
podendo falar do Celtic, pois não sou conhecedor da sua realidade e
momento desportivo que atravessa, entendo que, da parte do Benfica
compreende-se perfeitamente o receio de arriscar tudo, numa competição
onde um ponto fora pode fazer toda a diferença.
O Celtic soube
resistir ao assedio da equipa portuguesa e a solidez defensiva
demonstrada pelos dois conjuntos, esteve na origem de um nulo, num jogo
onde ficou evidenciado que os encarnados, com um pouco mais de engenho e
arte, poderiam ter chegado ao triunfo, ainda que tangencial.
No
final do jogo, acho que o Benfica acabou por perder dois pontos, até
porque dispôs de oportunidades mais do que suficientes para marcar, mas
ou porque os defesas do Celtic se atiravam para a frente da bola, ou
porque o guarda-redes local estava em dia positivo e defendia com
mestria os remates que chegavam, ou mesmo por displicência dos avançados
do Benfica, acabando o empate por sem menos mal para ambas as equipas.
Na catedral da Luz, na recepção ao poderoso Barcelona, a equipa de
Jorge Jesus mostrou-se inoperante e muito adormecida em algumas partes
do jogo, com os catalães a dominar na totalidade, com uma posse de bola
assombrosa, por vezes até irritante para quem como eu, estava “ vidrado “
no ecrã da TV á espera de ver uma grande partida de futebol.
Com
seis minutos apenas de jogo, o Benfica já perdia. Acredito que muitos,
por esse país fora, esfregaram rapidamente as mãos de contente,
antecipando já uma goleada na Luz. Apesar de tudo, os jogadores do
Benfica souberam reagir e, cinco minutos depois, podia ter-se
concretizado o empate. Excelente desmarcação de Lima que, após passe de
Gaitán, surgiu isolado diante de Valdés permitindo, porém, a defesa do
guardião espanhol. A maior eficácia dos catalães, neste período, ia
fazendo a diferença.
A partir daqui, o Barcelona fez aquilo que
nunca tinha visto ninguém fazer no Estádio da Luz. Com uma naturalidade
impressionante, os seus jogadores começaram a trocar a bola à vontade,
controlando perfeitamente o rumo dos acontecimentos, sem que os
jogadores do Benfica lhes conseguissem roubar a bola, ou seja merece
realce a fantástica a forma como adormecem os adversários e como depois,
num ápice, efectuam rápidas combinações que, amiúde, deixam jogadores
em clara situação de golo.
Em suma, imperou a lei do mais forte e os catalães venceram com naturalidade…o Benfica que se cuide…
Com esta derrota frente ao Barcelona e com a vitória do Celtic, em
Moscovo, diante do Spartak, o Benfica é agora terceiro classificado com
um ponto. Na próxima jornada, que se realiza apenas a 23 de Outubro, o
Benfica desloca-se ao campo do Spartak. As contas do apuramento são
fáceis de fazer e o Benfica apurar-se-á se empatar em Moscovo e vencer
os jogos em casa diante de Spartak e Celtic. Isto, claro, se o Barcelona
fizer aquilo que todos esperam, ou seja, vencer os seis jogos da fase
de grupos. Resta pois desejar.. boa sorte Benfica…
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