Os resultados obtidos são de facto dignos de realce pois acontecem em uma
terra sem carta desportiva
Nesta
primeira crónica de 2013 e antes de entrar na falível futurologia, vou passar,
de forma sintética uma revista ao desempenho desportivo de Castelo de Paiva no
ano de 2012.
Existiu,
como de resto tem sido habitual, uma entrega acima do normal de quase todos os
agentes desportivos, futebol, futsal, artes marciais, hóquei, moto, atletismo,
etc…! Fizeram os agentes das várias modalidades um esforço extraordinário,
brutal, na tentativa de não perder o equilíbrio. Organizaram-se, bem, as
mini-olimpíadas do Vale do Sousa, a Corrida das Vindimas, o triatlo, as artes
marciais, assim como no desporto motorizado. Em 2012 desportistas de Castelo de
Paiva voltaram a inscrever o seu nome na longa lista de Campeões de Portugal,
tendo ainda, vindo para Castelo de Paiva dois importantes títulos colectivos,
os de Campeões de Portugal de corrida em montanha através do Grupo Desportivo e
Cultural de Castelo de Paiva. Os resultados obtidos são de facto dignos de
realce, pois acontecem em uma terra sem carta desportiva. Estes resultados têm
deixado alguns analistas surpreendidos e que questionam: como é que um concelho
sem projecto desportivo, que pouco investe e o pouco que investe é estrábico
consegue obter taos bons resultados? Mas, para o futuro e para que possamos
ambicionar progressão será fundamental, necessário, que quem tutela o desporto
dê sinais significativos de interesse, de competência, de solidariedade. É
possível, é imperativo, partir-se para um compromisso sério entre as partes,
pois apesar da violenta crise que grassa na comunidade, 2013, poderá, aqui, em
Castelo de Paiva, ser ultrapassado sem graves consequências, podendo, até,
servir de exemplo à derrocada nacional que se apresenta quase de forma irreversível
e o anunciado tsunami que irá arrasar o movimento associativo pode poupar estas
terras de Paiva.
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